Retornando ao post em falta aqui fica a confirmação das minhas 7 verdades e o desmascarar das minhas 3 mentiras. Às apostas registadas lamento mas nenhum de vós ganhou o prémio. Mas houve quem o tivesse conseguido, embora não tenha apostado… Por isso, fica o prémio para Jackpot.
Ora, começando pelo princípio. “Ainda durmo com um cobertor de infância.” Completamente verdade. É uma dependência estranha entre mim e ele. Não é um cobertor específico mas sim qualquer um que tenha um rebordo num tecido de remates comum aos brinquedos dos bebés e bem fofinho. Até no trabalho eu arranjei um fiel substituto. E o que faço eu com ele? Passo os tão conhecidos sabugos, peles e unhas lascadas… Não perguntem mais mas sou dependente disso.
“Já assaltei uma casa.” Pois, é verdade. Quase que vejo a cara de choque dos que lêem. E se perguntarem o que roubei vos digo que foi um pequeno livro de imagens e orações. Era fofo e foi o que fascinou os meus olhinhos de 8 anos. Não passou de uma brincadeira (infeliz) de entrar numa casa desabitada. Mas, para todos os efeitos, constituiu um assalto.
“Já troquei prendas de natal sem ninguém saber e para meu benefício.” Outra verdade. Fazemos coisas tão mazinhas em crianças… A consciência é uma coisa tramada, tenho por hábito dize-lo. Pois, fi-lo por inveja da prenda. Entenda-se que estamos a falar de algo praticamente simbólico que era um pequenino jogo de legos.
“Não sei cozinhar.” Eis a primeira mentira. Sei cozinhar sim senhor. Aliás, adoraria ser cozinheiro e dedicar-me bem mais a essa tarefa. Prefiro os doces como molotof, semi-frios, bolos de chocolate mas também pratos como bacalhau assado com batatas a murro, frango com natas, massas, quiches, enfim, venha a receita e tudo se arranja.
“Não gosto de comer com a mão.” Completamente verdade. Detesto comer e sujar as mãos! Os talheres servem para alguma coisa, mesmo na luta que se trava com o frango, entrecosto e camarão! Estão a imaginar o quão javardo é comer camarão à mão e depois… as batatas? e a salada? E quando quero beber e o copo fica todo sujo? Não gosto, mesmo com as muitas piadas por parte da minha querida família nos jantares de natal.
“Só fiz cábulas uma vez num teste de FQ.” Outra verdade. Não entendam como menino do tipo atinadinho ou nerd. Simplesmente a ideia de cábula foi coisa com que nunca me dei muito bem. Copiar sim! Aconteceu apenas uma vez quando a Sra. Professora (das criaturas mais burras que já conheci) fez um teste para testar os 18’s da turma. O fascinante é que na turma só tínhamos um (e estava longe de ser o meu)! Podem imaginar o sacrifício que não foi conseguir um 11!
“Sou viciado em jogos.” Eis a segunda mentira. Eu bem tento viciar-me mas nada, não consigo. É tudo giro no inicio mas depois aborreço-me e entedio-me com os jogos. Tenho um lugar cativo pelo Tomb Raider mas nem esse é muito permanente.
“Nunca consegui odiar ninguém.” Verdade verdadeira. E não foi por falta de oportunidades na vida para com outros. Mas ódio foi sentimento que nunca senti. Os sentimentos são coisas estranhas. Não são passíveis de ser transformados em palavras ou de ser transmitidos por qualquer forma. Assim sendo, pergunto-me muita vez, se o que sinto é o que a outra pessoa sente. Porém, acreditando saber o que é ódio, foi sentimento que nunca senti. Também já me disseram que, assim sendo, nunca amei pois ambos são sentimentos em igualdade de dimensões… Não acredito. Mas cada um pensa por si e, acima de tudo, sente por si.
“Levo até ao fim tudo aquilo em que me envolvo.” Infelizmente é mentira. É das coisas que menos gosto em mim. Mas a verdade e que não sou nada persistente nem obstinado e associando isso a uma preguiça bem grande, dá no abandono e desmotivação em muito do que me envolvo ou proponho.
“Não visto fatos de treino nem pólos.” E por último, descobertas as 3 mentiras, só pode esta ser verdade. Não tem explicação. São simples peças de roupa que até posso gostar na prateleira ou no corpo de alguém mas não no meu. Pancas, cada um com as suas;) Afinal é o que nos torna únicos. :D
Foi-me proposto um desfio em rede pelo meu querido vizinho e longínquo amigo confidente Me, myself and I ao qual dou resposta neste post. Pois bem, cabe-me listar 10 factos acerca da minha pessoa. Contudo apenas 7 são verdadeiros sendo os restantes 3 falsos. Cabe a vos, leitores, identificar esses 3 factos erróneos.
1. Ainda durmo com um cobertor de infância.
2. Já assaltei uma casa.
3. Já troquei prendas de natal sem ninguém saber e para meu benefício.
4. Não sei cozinhar.
5. Não gosto de comer com a mão.
6. Só fiz cábulas uma vez num teste de FQ.
7. Sou viciado em jogos.
8. Nunca consegui odiar ninguém.
9. Levo até ao fim tudo aquilo em que me envolvo.
10. Não visto fatos de treino nem pólos.
E para promover a continuidade do desafio passo a bola ao Filipe M., André! e Fernanda.
PS: Deixem-me partilhar a minha incredualidade: como é possível a TVI ter ganho um emmy com uma novela? Ainda mais aquela? Para além disso acreditava eu que nomes não tinham tradução possível. Mas para a novela teve uma ligeira mudança de nome para “My Love”?!
De forma bem curiosa e bastante engraçada a crise e o esforço monetário foi destacado por este Senhor aqui do lado. Adjectivo ausente de forma propositada pois, o que ele fez esta noite foi de uma magia inqualificável. Gosto e utilizando palavras já escritas - não sou fã incondicional. Mas, apaixonei-me... A definição de Espectáculo viu-se ali concretizada. Simplesmente fenomenal. Muito mais que músicas, a interacção, interpretação, a voz fenomenal e posta à prova!!! Podem não acreditar, mas tenho umas quantas mil testemunhas, em que este belo e jeitoso vozeirão cantou para todos no atlântico sem micro!!! E acreditem, todos as quantas mil testemunhas o ouviram. E até fogo de artificio houve. Dá quase vontade de dizer: mais e mais... soube a pouco!
Bom, como próximas actividades já que recusei o concerto dos 30 Seconds to Mars, por necessidade estrita, seguir-se-à, até novas ordens, os grande Bon Jovi! Já ando a recrutar companhia...
Esta não é a música do concerto mas foi uma cantada neste versão deliciosa. Desde já desculpas a todos pelas vozes desafinadas que se fazem ouvir, mas o Youtubii não corrigiu o facto... ;)
O livro consegue ter o traçar o caminho real da realidade daqueles que partilham esta orientação sexual. A sua escrita não se foca. Não é para nós. Não é para eles. Destina-se a todos. A identificação com as personagens ficcionais assusta quem lê. Obviamente que falo em nome pessoal. Mas atrevo-me a generalizar a muitos de vós, contendo-me para não dizer todos vós.
Os medos, receios, as angustias e a solidão. A diferença e a percepção da diferença. Os primeiros passos em perceber, assumir de nós para nós ou não querer perceber e assim fugir de nós mesmos. As primeiras experiências… Uma vida como tantas vidas. "Vagabundos da nossa condição". Brilhante a expressão.
Vivemos como vagabundos num mundo que não nos quer incluir. Em que não é dada a opção de viver. E, desde muitos cedo, temos que lidar com a nossa diferença e com dança e balanço vivermos ou sobrevivermos. Culpados os outros mas também nós. Nós, que por medo, receio e angustia, vestimos essa pele de vagabundos em nós e de nós. Nos escondemos e evitamos demonstrar aos outros a homossexualidade como realidade presente e comum a todos.
Curioso mas francamente verdadeiro, uma das problemáticas que mais me incomodam, Daniel Sampaio escreve, já quase no final do livro e também quase despercebido e pouco aprofundado: “a homossexualidade não é doença mas uma opção, onde esteve a alternativa no meu caso?”. Será que quem o diz não para dois segundos para pensar? Quem, no seu juízo perfeito, escolheria, se a escolha fosse possível, o caminho mais difícil? Aquele sem destino certo, com dor, sofrimento, descriminação e incerteza a cada curva… Não, desengane-se quem o diz. Não é uma escolha! É sim uma verdade. A dura verdade que cabe em cada um de nós.
E vivendo, sendo eu como sou, não perco a esperança de que um dia “em silêncio me demoro a olhar para ele, no seu olhar revejo o mar em frente da casa abandonada” paraíso da minha alma.
Uma das músicas que se ouviu no final da noite
Anteontem à noite estive em auxílio de uma amiga. Inicio de namoro é complicado e juntou-se uma pequena zanga, um tempo de espera e ela acabou por ficar em minha casa até eu não aguentar mais e ter que me deitar. A partir daí lá foi ter com o seu príncipe que espero, por ela, que seja real sem falsos encantados.
Dei-me finalmente aos meus lençóis de corpo e alma. Umas (poucas) horas depois o despertador tocou. Seguiu-se o trabalhinho das 8h as 22:30h. Porém, o descanso merecido do guerreiro ficou adiado com um convite dos colegas para uns copos. Afinal de contas era sábado à noite…
Admito que um pouco reticente lá aceitei o convite. Passei rapidamente por casa para mudar de roupa e lá fomos ao encontro do grupo seguindo para a noitinha…
Bom, em breve suma, seguiu-se Porão de Santos, Number Two, Porão de Santos (again) e terminamos a noite no The Loft. Resultado: cheguei a casa passavam das 7horas, depois de uma directa e com algumas coisas na cabeça.
Chamem-me o que quiserem. Admito que a diferença está em mim, face à maioria, mas o segredo de cada um de nós reside na nossa individualidade. Por isso mesmo, admito que eu e o mundo da noite não ligamos muito bem! Á todo um rito, quase que devoção, que me escapa e passa ao lado, principalmente a continuidade e sistema com que muitos o fazem.
Foram poucas as horas mas o que vi chegou para me relembrar do porque é que não o faço mais vezes. Gosto de dançar, ou melhor, gosto de me abanar ao som da música, de vez em quando. É uma forma de libertar tensões acumuladas, principalmente se em boa companhia.
Mas aquilo que encontro é um ambiente onde mal me consigo mexer, em que o som, quase que deixa de ser música e passa a ser dominada pela batita, pelo remix, e pela monotonia. Das duas, uma: ou a companhia é mesmo muito boa e tu não a largas (fisicamente claro) ou então é para esquecer porque se torna impossível falares com alguém!
Depois, acabas por te refugiares no teu amigo mais próximo: o copo da bebida. Não sou fanático por álcool e não o consumo constantemente, porém também não tenho qualquer problema com ele. Nunca estive verdadeiramente bêbado e não tenciono estar. Por outro lado, não consigo entender a necessidade que muitos têm desse estado fora de si mesmos! Para mim não passa de uma forma de serem alguém diferente do que verdadeiramente são sem o conseguirem de forma sóbria e conscientes de si… Isto não é uma filosofia barata e acima de tudo não é um juízo, espero portanto que não levem a mal, pois consiste apenas na minha opinião. Ninguém fica bêbado sem consciência de que o faz. Pergunto-me por isso porque não pára antes?
Em consequência vêm-se coisas como: pancadarias, brigas, vómitos, zangas… tudo recheou a noite. Actos que muitos terão para se arrepender mais tarde…
Assumo a minha culpa: sou diferente. Não me identifico com nada disso. E quando no final da noite me perguntaram se voltaria a ir a resposta ficou em aberto e não podia ser de outra forma.
Gosto de estar com os meus amigos, os verdadeiros, cada vez mais raros. Gosto de os ouvir e de ser ouvido por eles, estar confortável, ter uma boa bebida comigo, melhor comida se possível. Brincar, sorrir conversar, dançar, e no final da noite ou a qualquer altura dela chegar a casa com um sorriso, o corpo cansado e fechar os olhos no aconchego dos meus lençóis com a consciência de que sou eu e nunca deixei de o ser…
Entre muitas horas de espera no aeroporto de lisboa na sexta-feira (dia em que o céu resolveu desabar sobre a cidade) lá conseguimos embarcar e xegar ao destino, mesmo sendo 3 da manha do dia seguinte. Seguiu-se um sábado madrileno bem chuvoso mas nada que nos tenha detido! Domingo fomos presenteados com belos raios de sol a aquecer as ruas e pessoas. E de regresso a terras lusas, vá de esperar mais umas quantas horas pelos aviões da Easyjet que pelos vistos a muito deviam estar extintos e carbonizados! Aviso a todos os interessados: não arrisquem viajar na Easyjet!!!
A cidade é bonita e recomenda-se. Limpa e solarenga. Espaçosa e verdejante. Transpira cultura e beleza arquitectónica a cada esquina.
Devo confessar que fiquei chocado com a pergunta constate: "São Brasileiros?". Mas será que está tudo doido? Não é perceptível a diferença entre Português de Portugal e Brasileiro? Esta bem que temos um acordo ortográfico que, sabe-se lá porque, esqueceu-se da língua mãe. Mas as diferenças são claras... ou não...
Outra coisa que me fez alguns macacos na cabeça foi a moda por aqueles lados. Acreditem ou não, não pus os olhos numa Zara! Eles vestem-se, em minha opinião muito mal. E à noite, há um estranho código que impede as meninas de teram alguma coisa abaixo da cintura, pelo que a indumentária fica assim restrita a camisolas compridas ou cintos largos...
PS: Este blog tem cada vez mais imagens mas como uma imagem vale bem mais que mil palavras, segundo dizem, o saldo fica bem positivo….. :D