Constante, incessantemente,
Procuro encontrar
Um dia, num dia,
O que outrora julguei ter.
Iludido na realidade
Enganado na verdade
Em prol da determinação
Desejada e ainda mais sentida,
No antes e no depois,
Mas sempre no agora,
De querer.
Sempre querer.
E Para sempre querer.
Sofrido, destroçado
Pelo longínquo destino
Que a meio fica cortado.
Ainda assim,
Pelo trilho condenado
Caminho alegrando os outros,
Mas mais a mim,
Num fingimento forçado
De quem acredita no que quer acreditar
Deixando, dia após dias,
De acreditar um pouco mais.
Acreditando um pouco menos.
Nunca deixando de acreditar.
E quando a meta surge,
Na possibilidade do querer,
O sentimento acontece.
Mas mais cedo,
Ou sempre mais tarde,
A verdade aparece,
Franca ou dissimulada,
Fazendo da vida
Um jogo sem regras
Tendo como regra única
Não ter para poder querer.
E assim acreditar.
Para sempre querendo.

1 o(s) que dizem:

O IMPORTANTE é mesmo não deixares nunca de acreditar! Quando o homem deixa de acreditar é muito mau!

Estamos juntos nessa busca, nesse acreditar:)

About this blog

É mais um Blog de um Homossexual que vive (ou tenta viver) a sua vida. Alguém convicto que a orientação sexual não é uma escolha, que não sou diferente e como tal a descriminação não faz sentido... Será que ainda posso acreditar no Pai Natal??!!

Os que andam por aqui...